Cultura Drag e a música, o feat perfeito

Muitas Drags têm encontrado na música uma forma de se expressar, transmitir mensagens e alcançar pessoas. A colaboração poderosa e significativa tem desempenhado um papel importante na evolução da história da música popular. Nos solos brasilienses, artistas como Glória Groove, Pabllo Vittar, Grag Queen, Kaya Conky e Lia Clark são nomes super falados no cenário da indústria da música que vêm disseminando essa cultura cada vez mais, trazendo questões sociais, políticas e de identidade de gênero como muitas das pautas abordadas nas músicas.

Um exemplo ótimo da disseminação da arte drag, foi a participação da Grag Queen no Queen Universe, atração comandada por Grahan Norton, e apresentou uma performance indescritível de “Rise Up”, sendo a campeã da edição do programa. Outra artista que vêm revolucionando o mercado da música é a nossa queridíssima, Gloria Groove que lançou o Lady Laste em 2022 trazendo toda uma versatilidade num álbum com muito pop e funk, colocando toda sua energia feminina. O single “A Queda” que além de uma canetada pesadíssima sobre a cultura do cancelamento, também trouxe um clipe super produzido e diferente de qualquer drag queen já havia apresentado até o momento.

Mas, a arte drag não é feita só no gogó não. Márcia Pantera foi um ícone que também trouxe revolução ao movimento drag, chegando com o bate cabelo nos anos 1980 e transformando isso em um movimento muito utilizado em performances de drag queens nacionais e internacionais, indo muito além de dança, o bate-cabelo virou ato de força e resistência para nós da comunidade. Em conjunto com o bate-cabelo, as drags também utilizam a batalhas de lip Sync em boates, fazendo dublagens de grandes divas com direito a muitos efeitos especiais, fantasias, interpretação, carões e danças, levando a maioria do público ao delírio.

Você viu, a arte drag não é bagunça não, galera! Aproveita, e siga a gente nas redes sociais e acompanhe outros conteúdos sobre a nossa comunidade.